Estava procurando um livro que um amigo o tinha indicado.
Varreu a biblioteca em busca dele, pois não se lembrava o nome do autor e as bibliotecárias estavam com aquela cara novamente.
Era um romance do século XIX, pelo que ouvira, a garota se apaixonava e o belo rapaz não a notava. Ela no auge de seus 15 anos decide suicidar-se por amor, e quando estava na estrada para o despenhadeiro conhece um rapaz que é melhor amigo de seu amado.
Varreu a biblioteca em busca dele, pois não se lembrava o nome do autor e as bibliotecárias estavam com aquela cara novamente.
Era um romance do século XIX, pelo que ouvira, a garota se apaixonava e o belo rapaz não a notava. Ela no auge de seus 15 anos decide suicidar-se por amor, e quando estava na estrada para o despenhadeiro conhece um rapaz que é melhor amigo de seu amado.
E o final??
Era exatamente por isso que estava louca atrás do livro. Não conseguia parar de pensar no que havia acontecido com aqueles jovens.
Em uma prateleira errada é claro que encontrou o livro.
Saiu com um ótimo sorriso e uma satisfação enorme. Perdeu uma tarde, mas ganhou uma história.
Enquanto esperava o ônibus começou a ler.
Quando chega um rapaz que está ouvindo musica. Ele nem liga de que o volume esteja alto demais. Pelo contrário, até prefere assim. Os fones cobrem todo o barulho da rua.
Aquele barulho não a deixava ler e então ela fez questão de mostrar o quanto ela estava irritada. Fechou o livro de capa dura bem forte e emburrou-se. Ele não ouviu o bater do livro, mas viu os movimentos bruscos e a careta instantânea.
"O livro te decepcionou? não ligue, eles escrevem o que querem não o que devia acontecer."
Saiu com um ótimo sorriso e uma satisfação enorme. Perdeu uma tarde, mas ganhou uma história.
Enquanto esperava o ônibus começou a ler.
Quando chega um rapaz que está ouvindo musica. Ele nem liga de que o volume esteja alto demais. Pelo contrário, até prefere assim. Os fones cobrem todo o barulho da rua.
Aquele barulho não a deixava ler e então ela fez questão de mostrar o quanto ela estava irritada. Fechou o livro de capa dura bem forte e emburrou-se. Ele não ouviu o bater do livro, mas viu os movimentos bruscos e a careta instantânea.
"O livro te decepcionou? não ligue, eles escrevem o que querem não o que devia acontecer."
O comentário só a fez ficar mais irritada ainda. Fechou mais a cara e olhou fixo p um ponto. Ele riu, Garotas como ela geralmente estão rindo pra tudo...
O ônibus dela chegou e sem expressão entrou nele sem olhar para o garoto.
Leu metade do livro naquela noite.
No dia seguinte, terminou-o
Deveria ter imaginado o final.
Passou um tempo, quanto não faz diferença. A diferença está em outro ponto de ônibus. O garoto da música reapareceu -Não é possível! Com tantos pontos de ônibus tinha que encontrar com ele de novo?!- Mas ele estava sem fones. Não importava, ele era irritantemente irritante! E com isso ela fechou a cara logo q ele sentou ao seu lado.
Ele podia ser avoado, mas reparou na reação dela ao vê-lo.
Atiçar a curiosidade dele foi apenas o que ela fez.
O ônibus dela chegou e sem expressão entrou nele sem olhar para o garoto.
Leu metade do livro naquela noite.
No dia seguinte, terminou-o
Deveria ter imaginado o final.
Passou um tempo, quanto não faz diferença. A diferença está em outro ponto de ônibus. O garoto da música reapareceu -Não é possível! Com tantos pontos de ônibus tinha que encontrar com ele de novo?!- Mas ele estava sem fones. Não importava, ele era irritantemente irritante! E com isso ela fechou a cara logo q ele sentou ao seu lado.
Ele podia ser avoado, mas reparou na reação dela ao vê-lo.
Atiçar a curiosidade dele foi apenas o que ela fez.
"Se lembra de mim?Você fez que não me via há uns tempos...."
Silêncio e cara feia foi sua resposta.
"Te incomodo?”
Silêncio e cara feia foi sua resposta.
"Te incomodo?”
O olhar e a expressão que ela fez ao virar-se pra ele o fez cair na risada
Ela não podia aturar aquela imaturidade.
Saiu sem se importar se teria que ir andando até sua casa.
Ele não podia acreditar naquela figura. Era tão mal humorada e ranzinza, que tinha que saber o que ele tinha para deixá-la assim.
Ela não podia aturar aquela imaturidade.
Saiu sem se importar se teria que ir andando até sua casa.
Ele não podia acreditar naquela figura. Era tão mal humorada e ranzinza, que tinha que saber o que ele tinha para deixá-la assim.
"Espera! Não posso ser tão ruim assim!"
Isso a fez parar -Tudo bem, vai lá, é simples, ele não pode ser tão ruim assim...-
Ele a convidou para um sorvete, assim poderia sae redimir do que fez. Pela primeira ouviu sua voz, não por muito tempo, pois apenas um sim saiu da sua boca.
Ele a convidou para um sorvete, assim poderia sae redimir do que fez. Pela primeira ouviu sua voz, não por muito tempo, pois apenas um sim saiu da sua boca.
Mas isso não duraria muito tempo
Depois de umas horas ela já estava falando sobre os paises que iria conhecer assim que ganhasse uma bolada num jogo de azar.
Descobriram que moravam em lados opostos da cidade.
E o tempo foi passando e inevitavelmente com tantas horas investidas, com tantas brigas por gostos musicais, com tanto contato visual, um se apaixonou pelo outro.
E eles tentaram ficar junto.
Foram ótimos meses juntos, tantos que eles mesmos se juntando não tinham dedos para contar
Mas a história ficou grande demais para os planos.
A musica foi lançada para a dança dos erros.
Não havia mais o desejo de pegar três ônibus para chegar à casa do outro e a distancia causava mais brigas.
Todo o tempo e a vontade dedicados foram para o lixo com uma briga que não durou o tempo de um filme de tragédia.
Cada um em sua magoa. Cada um culpando o outro, sem pensar que não era culpa de ninguém
Era apenas o tempo atuando novamente em suas vidas.
Incontáveis horas passaram.
E quando cada um já tinha escolhido outro caminho se encontraram em um ponto de ônibus. Não eram mais dois. Quatro agora ocupavam aquele ponto de ônibus.
Os olhos se encontraram e espanto com conformidade se espalhou em cada olhar.
Ela e seu par entraram no ônibus, mas o olhar dele a acompanhou até o ônibus virar a esquina.
Mais uma história de amor, tempo e tempo.
Depois de umas horas ela já estava falando sobre os paises que iria conhecer assim que ganhasse uma bolada num jogo de azar.
Descobriram que moravam em lados opostos da cidade.
E o tempo foi passando e inevitavelmente com tantas horas investidas, com tantas brigas por gostos musicais, com tanto contato visual, um se apaixonou pelo outro.
E eles tentaram ficar junto.
Foram ótimos meses juntos, tantos que eles mesmos se juntando não tinham dedos para contar
Mas a história ficou grande demais para os planos.
A musica foi lançada para a dança dos erros.
Não havia mais o desejo de pegar três ônibus para chegar à casa do outro e a distancia causava mais brigas.
Todo o tempo e a vontade dedicados foram para o lixo com uma briga que não durou o tempo de um filme de tragédia.
Cada um em sua magoa. Cada um culpando o outro, sem pensar que não era culpa de ninguém
Era apenas o tempo atuando novamente em suas vidas.
Incontáveis horas passaram.
E quando cada um já tinha escolhido outro caminho se encontraram em um ponto de ônibus. Não eram mais dois. Quatro agora ocupavam aquele ponto de ônibus.
Os olhos se encontraram e espanto com conformidade se espalhou em cada olhar.
Ela e seu par entraram no ônibus, mas o olhar dele a acompanhou até o ônibus virar a esquina.
Mais uma história de amor, tempo e tempo.