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domingo, 27 de março de 2011

Já era uma vez...



Um lugar onde tudo se pode, na mais pura calma e agitação possível.
Onde os olhos só enxergam quando estão fechados, onde se ouve apenas o que é natural.
Ninguém pode lhe tirar isso.
Todos estão nesse instante. Nessa terra, Nessa realidade abstrata.
Um alguém pra telefonar as 3 da manhã, alguém pra viajar no meio da semana, de contra mão.
Uma tribo onde a liberdade não foi comprada, uma raça que não foi incluída.
Uma história ainda não contada e uma história ainda não vivida.
Tambores anunciam um sacrifício sem virgens, crianças ou vidas.
Em branco e preto ou sem rostos os nós passeiam em leões de madeira.
Gatos que choram pra lua que ainda não cresceu.
Cães cegos a correr para a morte.
Mulheres em corpos alvos e homens as olhando com os dedos.
O céu verde alaranjado faz com que o vermelho dos corpos brilhe incandescente.
A criança brinca com seu cavalo sem asas e com sua lagarta alada.
Milhares de milênios em míseros minutos.
O arco-íres em sépia faz com que a chuva cesse.
O vento gelado balança os cabelos à janela.
A vida lhe parece mais púrpura ao sentir o arrepio do toque anônimo.
Escolher entre o impossível e o perfeito.
O espelho que reflete as vidas se devorando sob uma luz encarnada.
Saias a rodar num som de metais rugindo
Energias em tom de azul cobalto, amarelo titânio e lilás.
Filosofias de turistas.
Placentas a se estourar na vinda de um anti-movimento.
Siga sua linha imaginária do equador para chegar a razão sem juízo.
Pegue os passaportes e vamos ver os pores-do sol, que as antigas terras tem a nos oferecer.
Venha, pra ser feliz pra sempre, longe no quarto ao lado.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Lavi...

TOC, manias, cacoetes, vícios, sestros, hábitos, trejeitos, momice, costumes, gostos.
Qualidades, defeitos.
Sorte, azar.
Karma, destino, acaso, fatalidades, sina, fatos, coincidência, predição, circunstancias, quinhão, fado.
Positividade, negatividade.
Ação, reação.
Yin, Yang.
Teorias.
Caos.
Bumerangue.
Equilíbrio.
Universo.
Conspirações.
Sistema.
Tribos, raças, crenças, ideologias, utopias, preconceito.

Você tem fome de quê?
Você tem sede de quê?
Você tem sonhos pra quê?
Você vive por quê?

Seu chefe é legal?
Sua professora te persegue?
Seus pais são seus opostos?
Seu espelho não te reflete?

Seus antepassados foram escravizados, massacrados, ou senhores da corte e assassinos?

O que você é hoje?
O que você quer ser quando crescer?

Acredita em Deus?

Acredita em Você?

Já deu nome a uma estrela?
Já ganhou um coração?

Já apostou sua grana do ônibus?
Já perdeu um amigo?

Qual sua comida preferida?
Qual é a sua geração?

Afinal, quem é você?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Manquer

Do quê você sente saudades quando fecha os olhos?
Quando eu era criança tinha medo de senti-la...
Hoje em dia, a falta é daquela época, das sensações que tinha.
A nostalgia traz o vazio do que não vai voltar.
Seja de um amor, de uma amizade perdida ou de um tempo passado.
Passado é a palavra q governa a saudade.
E saudade não pode ser a palavra a nos governar.
Já que esse sentimento só é valido para o que passou e acabou.
E o fim é uma coisa boa, já que só podemos iniciar outra partida, quando uma acaba.
Como já dizia Bragwan shree rajneesh: "Só existe uma coragem: deixar o passado para trás. Nada de guardar acumular nem se prender a ele. Quando nos apegamos ao passado, ficamos indisponíveis para o presente."
Não que o que passou não tenha sido bom, não que não tenha valido a pena, nem que não faz falta.
Mas se é passado é porque não deu futuro.
E acredite, o passado é valido pra tudo que te faz mal...
Insistir em uma dor só te fará afundar em mais atraso.
Então meu caro senhor e minha cara senhora prefiram a saudade de algo que foi bom e não prolongue o que se transformou em mal, pois ele será o passado que irá lembrar.