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domingo, 17 de abril de 2011

Pra que serve?


Antes não era indiferente?
Era o que parecia.
Tudo parecia estar dando certo.
As penas voltavam a ser brancas,
a vida a ser nomal.

Aquela manhã ainda me revira o estomago.
Sentia que antes já não era igual,
o diferente voltava a vida.
A minha vida.
Sunday after Sandei...
Até um dia que a lua me prometeu uma resposta que não veio.

Depois disso, Nada igual.

O corpo pesa.
A cabeça pende.
O peito se aperta.
Os olhos param de ver por alguns instantes.
Os apoios não existem mais.

A vontade é de explodir.
De matar.
De ferir apenas com um olhar.
Todos, sem pensar em quem.
"Eu tenho os meus motivos"
Você sempre tem...

Aprender que quem joga sujo sempre vence, é uma questão de tempo.
Ter medo de ser fraco, é apenas uma questão de ser.
Se você quer não querer, não há cristo que te faça mudar.

Sentar e esperar já não é suportavel.
O medo de cair me amarra ao pé da cama
E eu fico imovel, esperando, com o canivete do lado.
Dizendo que ele está longe demais e que não devo pega-lo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Lullaby...


Meu anjo tem longos cabelos loiros cacheados,
Olhos verdes realmente sinceros,
Quase dois metros de altura,
Veste roupas de duende,
E é capaz de me fazer pensar em coisas que nunca pensaria.
Ele some sempre que preciso aprender a me virar,
Aparece sempre que penso muito nele.
Só que dessa vez ele não vem.
Não sei se são seus compromissos ou os meus,
Sei que sinto saudades do sorriso que me faz sorrir,
Das nossas conversas sem sentido,
Dos conselhos de Amigo,
Dos olhares de Amante.
Do mundo avulso que acabamos criando,
Dele.
No dia em que eu pegar um ônibus e bater na sua porta, meu anjo,
Juro que o mundo lá fora, não será nada além de um mundo de fora.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Úlitmo verso.


Geralmente é quando o sol não brilha mais.
As asas do vento começam a dar a sensação de continuar a ser.
Do que um olhar é capaz?
As velhas palavras guardadas,
Em uma noite de maldição vêm a tona.
O salgado derrepente fica amargo.
O doce azeda a língua e o coração.
A sobra da falta como diria, derrepente sufoca a razão.
Amaldiçoando o dia em que se amaram,  
Rezando para sentir-se novamente.
Um dia acorda e não se lembra de mais nada.
Mas antes de dormir o pesadelo volta com mais força.
Não adianta dizer que vai abrir a porta do armário,
Tem medo que o monstro ainda esteja lá.
Mesmo sabendo que o monstro é menor do que o medo que tem de si mesma,
Insiste em aumentá-lo e põe a culpa no tempo,
Que anda em contra mão com a realidade.
Se querer fosse apenas o necessário,
Nunca mais o sol refletiria aquele olhar.