Geralmente é quando o sol não brilha mais.
As asas do vento começam a dar a sensação de continuar a ser.
Do que um olhar é capaz?
As velhas palavras guardadas,
Em uma noite de maldição vêm a tona.
O salgado derrepente fica amargo.
O doce azeda a língua e o coração.
A sobra da falta como diria, derrepente sufoca a razão.
Amaldiçoando o dia em que se amaram,
Rezando para sentir-se novamente.
Um dia acorda e não se lembra de mais nada.
Mas antes de dormir o pesadelo volta com mais força.
Não adianta dizer que vai abrir a porta do armário,
Tem medo que o monstro ainda esteja lá.
Mesmo sabendo que o monstro é menor do que o medo que tem de si mesma,
Insiste em aumentá-lo e põe a culpa no tempo,
Que anda em contra mão com a realidade.
Se querer fosse apenas o necessário,
Nunca mais o sol refletiria aquele olhar.
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