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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Abstinência


Meu corpo já não cabe em mim.
Quando se prova a liberdade, Não se quer, não se pode prender.
Não vejo onde procurar corpos que conversem.
Que tentem se entender ou se repudiem.
Preciso dançar.
Preciso de paixão, calor.
Frios, medos.
Sensação de prazer, raiva,
Desgaste.
Experimentar em outros.
Talvez o corpo só precise de contato.
Talvez o gozo seja apenas mental.
Talvez o maior prazer da dança seja o interagir,
O Toque.
Há tantas possibilidades que nem conheço,
Há tanto que explorar.
Sinto que cheguei na porta da liberdade e sentei,
Antes de abrir a porta e ver  suas possibilidades.
É triste deixar o corpo em repouso,
Sozinho.







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